"... dou conta (...) que não podemos vencer esta batalha para salvar espécies e ambientes sem criarmos um laço afetivo com a natureza, pois não lutaremos por salvar aquilo que não amamos (mas só apreciamos de um modo abstrato)"

Stephen Jay Gould, 1993



Primeiras saídas

Após um breve arranque na escola, os elementos do clube puderam dar início ao contacto direto com o mundo natural. Foi o tempo para aprenderem algumas metodologias do trabalho de campo e de adquirirem uma atitude atenta, concentrada e silenciosa.

A aprendizagem da utilização correta de binóculos é uma das primeiras lições adquiridas no clube. É um trabalho que exige alguma prática. É importante que os jovens naturalistas adquiram rapidamente esta competência, uma vez que se pretende fazer um estudo o mais possível alongado no tempo sobre as espécies de aves que ocupam o território da Serra de Canelas.

Depois de observarem objetos estáticos a diferentes distâncias, os elementos do clube iniciaram o treino de observação de aves, alvos móveis e de pequena dimensão que exigem alguma destreza e concentração.


Fase de aprendizagem da utilização de binóculos.

Com o tempo, os elementos do clube adquirem uma atitude mais atenta e concentrada sobre o que os rodeia. Vão, também, ficando mais confiantes, uma vez que este tipo de ambiente é novo para a grande maioria.
Exploração de uma mata próxima da Ribeira de Canelas.
Esta primeira fase proporcionou às diversas equipas o conhecimento da região envolvente da Trilha da Serra de Canelas. Alguns aspetos do património natural, nomeadamente algumas espécies de árvores e de arbustos nativos, e do património construído, como por exemplo a escultura de homenagem ao pedreiro que se encontra no lugar do Curro, ocuparam algum do nosso tempo.

A passagem pela Viela do Curro é sempre um momento divertido principalmente para os participantes que nunca ali estiveram.
Encontro com a escultura Monumento ao Pedreiro, da autoria de Margarida Santos.

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